segunda-feira, janeiro 22, 2007

Anda para brincar comigo...

Importam-se por favor de parar o mundo? Quero arrumar o meu coração. Já agora alguém que me explique o procedimento correcto: por onde se começa, de que lado é que se abre, assim essas coisas. Anda para brincar comigo - a besta - a bater que nem um desalmado. Desalmado, é o que ele é, a atrapalhar-me o mínimo dos movimentos. Vou para dar um passo e, sinto ainda presentes na pele todos os toques, todas as memórias. Párem o mundo que o meu coração deu de me fazer cócegas. Afinal a culpa não é minha. Também é tua. Mesmo que não queiras. Parem o mundo só um nadinha, as horas e os relógios. Só para sentir que ainda é. Perpetuamente. Como a nota mais aguda de um violino. Um instante. Só um instante. É quanto chega para ficar para sempre.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Mais Luz... precisava tanto de mais luz...

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Primeiro passo

As coisas realmente importantes, não se ensinam e não se aprendem: reconhecem-se.
Peço então (e pode ser por esta ordem):
1. não me compreendas, reconhece-me.
2. não agradeças, reconhece.
3. não procures e não me procures, reconhece-me.
Não existe nada que nos não perfaça, que te/vos não perfaça. Não é necessário intentá-lo. Bastará reconhecer.
Disse.