quinta-feira, novembro 30, 2006

Frase do Dia.

" O Mundo é de todos nós, cuida da tua parte!"

Soy yo de nuevo,

soy Rantanplan

quarta-feira, novembro 29, 2006

A Carapuça!

Parece que ninguém mais escreveu ... e porquê?
Será que alguém enfiou uma carapuça que nem era suposto ser para si??

Eu vou ver se volto a ladrar por aqui, mas não para afastar ninguém, basta-me expressar o que sinto, mas não tenciono inibir ninguém. O que disse anteriormente (que fique esclarecido) não era para ninguém que escreva actualmente .. se havia alguma mensagem subliminar .. a carapuça foi feita por medida para alguém que nem escreve aqui, embora podendo.

Quem tem a password e costuma escrever .. que continue ... tem mantido o blogue vivo. Pouco alegre, mas vivo!!

É natural que tenha havido este mal entendido, já vem sendo recorrente ... é consequência de eu exprimir as minhas emoções sem as controlar, sem lhes aplicar qualquer filtro antes.

Explicado, espero ter reparado. Sei que é inverno e que uma carapuça até sabe bem, é quentinha, mas há algumas que são daquela lã que pica e podem ser incómodas, mais vale trocar por outra do tamanho certo e que proporcione conforto.

Até breve!

Rantanplan dixit

quinta-feira, novembro 16, 2006

Boeuf!!!


Bouf Bau Bau Bau

……. Rrrrr…. au au … bouf

Bouf bouf bouf … grrrrrr..

…. Uoooooooouuuuuuuuuuu….

au ouf au bouf

bouf bouf …

….. uooooooooooooooooooooooouuuuuuuuu ….

….auuuuuuu ..auuooouuuuuuuuuuuuu ….

Bauf ..bouf baú.. bouf …

Tinha que voltar. Precisava clarear as ideias e reactivar minha garganta e pulmões… ainda não sei se este será, de facto, o retorno.

Bouf bauf !

Rantanplan dixit

P.S. – Sei que vocês não notam, mas também marquei território em alguns cantos deste blogue. Ainda assim, não o sinto meu... ele foi profanado, um de nós abriu-lhe as portas ao mundo… deixou de ser só nosso. Não foi por maldade, sei isso! Mas desvirtuou-o, cambiou-lhe a ialma… não digo que tenha ido para melhor ou pior, simplesmente que já não é aquilo para que foi intencionado. Ao menos que venha a ser profícuo!

segunda-feira, novembro 13, 2006

Imperativo lógico

Cedo. São oito da manhã de um dia errado. Resta cumprir as horas. Uma a uma. Sem medo e sem perdão. Inutilmente. Devagar. Com jeito e com graça. Há que perder tudo menos a inteligência, o sentido de humor. Desculpam-se todos os defeitos menos a falta de chá. Questão de sobrevivência (leia-se subserviência) social...

sexta-feira, novembro 10, 2006

wishlist

quarta-feira, novembro 08, 2006

Um monólogo a ser desempenhado a dois

"I hope you get fat.
'Cause if you get really, really fat, you might just want to see me come back."
Violent Femmes
Odeio-te. Pela minha boa fé que te odeio. Se não gostasse tanto de ti nem me dava a esse trabalho. Aguardo lentamente a hora de to dizer. Olha, já está. Já não aguardo mais nada. Falta-me apenas concluir a sós esta renúncia a dois. Quando se quer uma coisa bem feita, temos de ser nós a fazê-la, lá diz o povo...

Pensamento do dia

De todas as perturbações sexuais, a abstinência é a maior aberração.

terça-feira, novembro 07, 2006

Se me sinto insegura na direcção que vou tomar… então esta é a decisão correcta!

Se me sinto confortável… então algo está errado!

David Bowie

E isto é a definição de arriscar! Porque onde está a felicidade de alcançar uma coisa fácil, quase já adquirida pela nossa filogenia, porque é assim, porque sempre foi assim, e porque de tanto se repetir já faz parte dos nossos genes!?

Inovar é o quê? Inovar é criar, inventar a diferença e não resignarmo-nos à diferença que já existe!

Inovar é saber escolher, ou melhor é não ficar pelo medo de escolher!

Inovar é arriscar!

A segurança? Será que vem antes ou depois do amor? O amor faz parte da segurança, ou a segurança é um dos componentes do amor? Será que alguém os sente em simultâneo? Será que a segurança já traz consigo o amor? O que será mais abrangente?

O que eu tenho visto é que é mais fácil sentir segurança do que disponibilizarmo-nos para a procura do amor! E… isto é triste! Mas parece uma questão de sobrevivência! Temos que nos sentir seguros para conseguirmos ser funcionais! Mas ao mesmo tempo falta sempre qualquer coisa quando nos ficamos por aquilo que é seguro, por medo, medo de arriscar! Afinal de contas, por insegurança!

Mas então de que segurança estou eu a falar e que segurança mantém vivas as pessoas? Haverá diferenças?

Imaginem a evolução como uma coisa integrativa, onde a segurança nos mantém funcionais e pelo menos aparentemente equilibrados, mas a evolução não acaba aqui, ela continua e, a seguir vem a procura, a procura do amor e para isso temos que ser seguros o suficiente para sermos capazes de arriscar! Mas… (é precisamente aqui que entra o grande mas e as grandes reticências) parece que afinal esta primeira fase que é a segurança necessária para funcionarmos não é suficientemente sólida para que nos aventuremos na grande e desconhecida caminhada da procura do amor!

Parece-me então que muito pouca gente sabe o que é isso do amor, porque pouquíssima gente é segura o suficiente para se aventurar, então “vale mais um pássaro na mão, do que dois a voar”, assim a maior parte de nós fixa-se aqui, por medo, por ser mais confortável, por falta de bases sólidas!

O amor? O que será?

O amor é segurança absoluta, absoluta no sentido de que já não depende do outro, mas de nós (já dependeu do outro, porque precisámos dele para que se tornasse nossa)! No amor a segurança é nossa! E só aqui somos verdadeiramente livres, porque já temos coisas nossas, já somos um eu, um tu e um nós!

Então para alcançar o amar, precisamos de aprender como arriscar, precisamos de tentar arriscar, precisamos de arriscar… e errar, errar e voltar a errar, e levantar-se, e cair e voltar a levantar-se e aprender…

Amar é isto tudo, e parece-me que muito mais! Quem ama ultrapassa o medo de arriscar e vai, porque sabe que a única experiência que marcará, será essa, aquela em que se sentiu o risco e se aprendeu que só com o risco se sente a realidade, mas para isso (como já disse) temos que nos sentir suficientemente seguros…!

sábado, novembro 04, 2006

As Belas Adormecidas...

Para que servimos nós mulheres?
Para belas e adormecidas… este é o papel que a sociedade espera de nós!
Temos que ser belas e estar disponíveis para sermos aquilo que eles querem que sejamos… não podemos ser nós, temos que perdoar, temos que amar incondicionalmente, temos que gostar porque ele gosta, temos que parecer felizes, temos que aceitar, é assim que eles gostam de nós! Ah e temos que saber fazer e saber estar dependentemente da postura dele!
O sexo fraco! Foi assim que nos ensinaram a ser, frágeis, serviçais, obedientes, temos que ser cegas, porque se virmos mais do que é suposto já não correspondemos ao tal ideal para o qual fomos concebidas! Não podemos por em causa, temos que nos contentar!

Se me perguntarem se eu quero ser assim, a resposta é óbvia, mas se me perguntarem se já me via assim, a resposta tornou-se óbvia!

Já perdoei, já fechei os olhos, já tive que ser e comecei a aprender a fazer e até estar…

Se quero sair desta pseudo – existência e começar a viver o que antigamente sonhava? Claro que sim!
Se é difícil? SIM! Porque é mais fácil ser aquilo que toda a gente está á espera, aquilo para que fui criada!

Acham ridículo?
Não conheço nenhuma que não vista este papel, nenhuma que não tivesse já escorregado para e encaixado nesta pseudo – existência!

Alguma coisa vai mudar?
Já acordei tantas vezes, mas mesmo assim continuo com vontade de não abdicar desta vida de Bela e Adormecida! Porque sim, é muito mais fácil fechar os olhos e contentar-me com o ser bela!

quarta-feira, novembro 01, 2006

Cães danados

Exemplos de peqenas frases, ditos, sons, que sabem bem:
1. O coração é um caçador solitário (não sei quem disse)
2. Là-dessous, j'aimais bien y être - toda a frase tem uma sonoridade nostálgica, de coisas que se perderam.
3. Vou-me embora, vou pr'ó sul - sabe a seco e a diponibilidade
4. Diz-lhe que sou estrangeira - absolutamente "blasé"...
Coisas que convém fazer todos os dias:
1. Respirar em consciência
2. Cultivar a imperfeição
3. Observar, anotar, fumar cigarros e não esquecer a postura: de cão danado, alimentado pela fome.