Frase do Dia.
Soy yo de nuevo,
soy Rantanplan
Fontes de inspiração: - Método Rantanplant; - Teoria do Bazofismo do Caos Invertido; - Rituais e Práticas da Tribo Tututus.
Bouf Bau Bau Bau
……. Rrrrr…. au au … bouf
Bouf bouf bouf … grrrrrr..
…. Uoooooooouuuuuuuuuuu….
au ouf au bouf
bouf bouf …
….. uooooooooooooooooooooooouuuuuuuuu ….
….auuuuuuu ..auuooouuuuuuuuuuuuu ….
Bauf ..bouf baú.. bouf …
Tinha que voltar. Precisava clarear as ideias e reactivar minha garganta e pulmões… ainda não sei se este será, de facto, o retorno.
Bouf bauf !
Rantanplan dixit
P.S. – Sei que vocês não notam, mas também marquei território em alguns cantos deste blogue. Ainda assim, não o sinto meu... ele foi profanado, um de nós abriu-lhe as portas ao mundo… deixou de ser só nosso. Não foi por maldade, sei isso! Mas desvirtuou-o, cambiou-lhe a ialma… não digo que tenha ido para melhor ou pior, simplesmente que já não é aquilo para que foi intencionado. Ao menos que venha a ser profícuo!
Se me sinto confortável… então algo está errado!
David Bowie
E isto é a definição de arriscar! Porque onde está a felicidade de alcançar uma coisa fácil, quase já adquirida pela nossa filogenia, porque é assim, porque sempre foi assim, e porque de tanto se repetir já faz parte dos nossos genes!?
Inovar é o quê? Inovar é criar, inventar a diferença e não resignarmo-nos à diferença que já existe!
Inovar é saber escolher, ou melhor é não ficar pelo medo de escolher!
Inovar é arriscar!
A segurança? Será que vem antes ou depois do amor? O amor faz parte da segurança, ou a segurança é um dos componentes do amor? Será que alguém os sente em simultâneo? Será que a segurança já traz consigo o amor? O que será mais abrangente?
O que eu tenho visto é que é mais fácil sentir segurança do que disponibilizarmo-nos para a procura do amor! E… isto é triste! Mas parece uma questão de sobrevivência! Temos que nos sentir seguros para conseguirmos ser funcionais! Mas ao mesmo tempo falta sempre qualquer coisa quando nos ficamos por aquilo que é seguro, por medo, medo de arriscar! Afinal de contas, por insegurança!
Mas então de que segurança estou eu a falar e que segurança mantém vivas as pessoas? Haverá diferenças?
Imaginem a evolução como uma coisa integrativa, onde a segurança nos mantém funcionais e pelo menos aparentemente equilibrados, mas a evolução não acaba aqui, ela continua e, a seguir vem a procura, a procura do amor e para isso temos que ser seguros o suficiente para sermos capazes de arriscar! Mas… (é precisamente aqui que entra o grande mas e as grandes reticências) parece que afinal esta primeira fase que é a segurança necessária para funcionarmos não é suficientemente sólida para que nos aventuremos na grande e desconhecida caminhada da procura do amor!
Parece-me então que muito pouca gente sabe o que é isso do amor, porque pouquíssima gente é segura o suficiente para se aventurar, então “vale mais um pássaro na mão, do que dois a voar”, assim a maior parte de nós fixa-se aqui, por medo, por ser mais confortável, por falta de bases sólidas!
O amor? O que será?
O amor é segurança absoluta, absoluta no sentido de que já não depende do outro, mas de nós (já dependeu do outro, porque precisámos dele para que se tornasse nossa)! No amor a segurança é nossa! E só aqui somos verdadeiramente livres, porque já temos coisas nossas, já somos um eu, um tu e um nós!
Então para alcançar o amar, precisamos de aprender como arriscar, precisamos de tentar arriscar, precisamos de arriscar… e errar, errar e voltar a errar, e levantar-se, e cair e voltar a levantar-se e aprender…
Amar é isto tudo, e parece-me que muito mais! Quem ama ultrapassa o medo de arriscar e vai, porque sabe que a única experiência que marcará, será essa, aquela em que se sentiu o risco e se aprendeu que só com o risco se sente a realidade, mas para isso (como já disse) temos que nos sentir suficientemente seguros…!